Quem sabe?


Na saga da minha vida
Houve choros e abraços,
No filme da minha história
Extremos amores e descasos,

Nas falas do meu roteiro,
Risadas falsas e devaneio
Na chave da sentença final,
Quem sabe, um belo torneio.

Alguns sorrisos amargurados
Espécie de novela desigual
Surpresas, estranhas trapaças
Quem sabe, nada disso foi real.

Tudo que sei foi que atuei
Entre finais e recomeço
Mas como ator grandes tropeços
Quem sabe, palco vazio almejo.

Se for rima ou discrepância
Desfazendo os nós da inconstância
Decifrando as cirandas dessa vida
Quem sabe, há sempre esperança?

1 comentários:

Algo de mim 21 de outubro de 2009 às 16:50  

Mas que honra voce comentar no meu blog! Hahaha esse texto t'a incrivel. As palavras tao lindas! Ta muito bom. Somos todos atores, de vez em quando, ou sempre. Tomara que saibamos chegar
at'e o final feliz..

E voce sempre precisa dizer que gostou sim viu? A sua opiniao conta pra mim querida!
Hahaha volte sempreeeeeeeee e fuja desse mundo sempre sempre. Fico muito feliz com esse meio de fuga!

About this blog


Não há sentido em decifrar o que há dentro de cada um. Cada cenário diz respeito apenas ao ator que o utiliza como meio de brilhar, imaginar, como ferramenta para existir dento de si.

Aline Ribeiro Cunha.

About Me

"O coração da mulher é assim; parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece." Manuel Antônio de Almeida

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