tag:blogger.com,1999:blog-25384031041709277002024-03-19T01:03:49.222-03:00Furfles upsidedownFurfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.comBlogger58125tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-69740342085673315732012-09-28T03:34:00.002-03:002012-09-28T03:34:59.293-03:00Adrenalina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwQkWGNVnatz7VHU081GL-yZr0dXu3utG2Mkd2qyPvHigjp2ZGRbIfy4SgZJLzU6_C_0q9RoXUJLy4TmM_g5JxWqPThhJqkVLMfBtagJrHfSZ-d40vjTWf_13saCTlLdpMF0N4vu89dF7h/s1600/mon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwQkWGNVnatz7VHU081GL-yZr0dXu3utG2Mkd2qyPvHigjp2ZGRbIfy4SgZJLzU6_C_0q9RoXUJLy4TmM_g5JxWqPThhJqkVLMfBtagJrHfSZ-d40vjTWf_13saCTlLdpMF0N4vu89dF7h/s320/mon.jpg" width="214" /></a></div>
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><br />
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O irônico é que ela sempre
temeu montanha russa. Não que havia um trauma ou algo do gênero, toda a fobia
resumia-se a medo e nada mais. Medo inexplicável. Medo que a consumia há tempo.
Engraçado é que nem o medo era mais medo, era rotina. Engraçado é que ela
sempre via a montanha russa. Passava pela montanha russa. Observava os trilhos
da montanha russa. Temia junto a montanha russa. Imaginava qual o sentimento
que a acometeria quando estivesse lá no alto, suspensa e imersa em seu terror.
Um arrepio lhe inundava a espinha. Avistava novamente a montanha russa com
olhos ressentidos e com a alma encharcada de amargura, desgosto. Era isso.
Medo. E passava o tempo, mas o tempo não passava. E passava o tempo e o medo
não passava. E passava o tempo, simples assim. Montanha russa. Voltou a menina
que nunca partira à presença de sua adversária. Refletiu. O que a impedia
afinal? Olhava a montanha russa e seus loopings e suas voltas e seus nós e suas
contradições e suas mentiras e seus desatinos e sua magnitude. Seus? Da
montanha russa ou da menina? De ambas. Identificaram-se afinal. Ambas
implacáveis, frias. Eram assim, monstruosas... Trilhos tortos. Seria o único
jeito de vencer, morrer? Não. A solução era descobrir-se e descobri-la. Ela e a
montanha russa. Lágrimas, tremores, raiva, ódio. O mundo já não existia. Nem o
universo, nem galáxias, nem dimensões. Eram só ela e a montanha russa.
Sentia-se viva apenas por decorrência de seu ritmo cardíaco frenético, maníaco,
infinito. Não havia mais luz, quiçá trevas. Havia ela, o medo que a dilacerava,
a raiva que dilacerava o medo, a montanha russa que dilacerava a raiva e a
dúvida se haveria vida após a morte. Morte de quem? Da menina ou da montanha
russa? De ambas, afinal eram uma só. Ambas insanas. Montou na cabine que a levaria
a luz. Nunca experimentara algo assim, mistura do inexplicável, incontável e
indescritível. Foi então que começou a corrida contra o tempo. VRUUUUM. O
carrinho partiu e com ele a menina e sob eles a montanha russa. Confuso.
Mistura de estase, ódio. Porque estava ela ali, impotente em relação ao
carrinho, ao medo. Não tinha volta. Veio o primeiro looping, o estômago já não
existia. Vomitava borboletas, comia os cabelos que voavam conforme o vento
decorrente da velocidade do carrinho. Que sensação. Pouco a pouco ia em direção
a luz... Verde, branca... Luz. Afinal sentiu paz. Paz. De repente atravessou a
luz. Sentiu o desespero do alívio. Sentiu o vento sanar. Olhou para trás.
Sentiu o carrinho frear lenta e estranhamente. Lá estavam ela e a montanha russa.
Acenou. TRIM, TRIM. Era o som nauseante do despertador. O coração tentava
desprende-se da carne. Afinal foi sonho? Tomou banho, aprontou-se. Saiu
correndo pelas ruas, em direção ao parque de diversões, ilusões. Chorava um
choro bom. Avistou- a de perto. Quem? Sua imagem e a da Montanha russa. Entrou
no carrinho, mergulhou no carrinho. Qual seria afinal a sensação? Três, dois,
um. Vruuuum! Sentiu o carrinho acelerando. Que alívio! Afinal a menina era
russa e a montanha era menina.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></div>
Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-73338320872406822332012-09-28T03:02:00.003-03:002012-09-28T03:02:25.885-03:00Voe<span class="userContent"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPwY-cpYYD-TEj0WUyYlutTdcTyk0YeLz48bRjszXUCepJLv-qhW3JCwRq6aS6q7mDKlMw1T9McRkYmOP-RooiAeaWv8d6rNjDgEp8V6WwfPmFdvpd_Kb85jmwrFgQc6Y8qt3dVwAKmMEB/s1600/peace.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPwY-cpYYD-TEj0WUyYlutTdcTyk0YeLz48bRjszXUCepJLv-qhW3JCwRq6aS6q7mDKlMw1T9McRkYmOP-RooiAeaWv8d6rNjDgEp8V6WwfPmFdvpd_Kb85jmwrFgQc6Y8qt3dVwAKmMEB/s200/peace.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_506539c9a1e2b7038135168">
Acho que todos nós buscamos um ''ponto de paz'', ou seja, algo que nos acalme, que nos traga serenidade, equilíbrio. Seja esse ponto de paz uma música, um lugar, religião, crença, mantra ou uma pessoa, é algo crucial que quando ausente, incomoda; afinal, mesmo que inconscientemente, quem não almeja a paz? Há certas coisas que o físico, o material tende a não poder nos proporcionar. Entretanto, vez ou outra, enganamos a nós mesmos tentando substituir o metafísico pelo palpável. Mas logo a alma acorda e a onda de euforia proporcionada pela substituição, cessa. Enfim, o que te faz equilibrado é realmente essencial? Ou é apenas tentativa de se enganar? É provável que quando a substituição do essencial pelo banal é notada e aos poucos sanada, cheguemos à conclusão que na maioria das vezes o ponto de paz está presente em nós mesmos.</div>
<br /></span> Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-87444571912174666422012-09-28T02:55:00.002-03:002012-09-28T02:57:35.741-03:00Mudez <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkQgxCZqSNBCW9SAE30g8Bhtyt_qXcCmG409UuVAU6-SjKVmtxDRT-aTTUCxR1EgO7NM6E_bSdB-bFZKAEbPikMacG54PGz9LtEeYDWoRlPUJ5zaAeZHv7tLzy1HW6t-7OKNQ05OkLsBPD/s1600/smile.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkQgxCZqSNBCW9SAE30g8Bhtyt_qXcCmG409UuVAU6-SjKVmtxDRT-aTTUCxR1EgO7NM6E_bSdB-bFZKAEbPikMacG54PGz9LtEeYDWoRlPUJ5zaAeZHv7tLzy1HW6t-7OKNQ05OkLsBPD/s1600/smile.jpg" /></a></div>
É engraçado quando paramos para refletir sobre o número de vezes que construímos, decoramos e ensaiamos discursos, respostas, textos, pedidos, falas, mas no fim, acabamos não tendo coragem o suficiente para usá-los, dizê-los, gritá-los... Aí, depois de perceber que não tivemos a coragem necessária para exteriorizar o que era preciso, vem a frustração, a vergonha, a raiva. E como consequência dessas situações agoniantes começamos a interiorizar os discursos não ditos e todos aqueles sentimentos cinzentos que acompanharam a covardia. No fim nos tornamos mudos, pois tudo que dizemos não passam de meias verdades, vazios lexicais. Morremos aos poucos quando tal quadro se estabelece. Por isso, diante de tal situação ou literalmente vomitamos tudo que está amontoado caoticamente em nosso íntimo deixando a covardia de lado, ou morremos em vida, tendo de conviver diariamente com um falso ''eu'': apático, derrotado, infeliz. Cabe a cada um decidir se vale a pena deixar o medo de errar se sobrepor à nossa verdade interior.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-2662687942918154722012-05-28T01:10:00.000-03:002012-09-28T03:21:43.642-03:00Nós vamos acreditando que somos feitos de ferro mas de vez enquanto o vento sopra forte só pra lembrar que somos feitos mesmo é de papel. Conforme o vento sobra e nos carrega, planamos sobre nossos medos, incertezas, desatinos, reflexões. Somos carregados vez ou outra de modo bruto demais... De vez enquando acabamos rasgando. O problema é que papel rasgado nunca mais é o mesmo, por mais que se remende. Outrora com o vento vem também a chuva, nos molhando, nos amolecendo, nos ''inutilizando''. Aí vem o sol com todos os seus raios de suposta bonança que nos secam. Mas papel seco não é a mesma coisa, fica enrugado, franzino, franzido. Enfim, no final somos nada mais que uma página outrora em branco, outrora lisa e sem marcas. Aí passa o tempo, aí passa o vento e o que restam são as marcas da sua passagem. Cabe saber se os traços, letras, versos e estrofes serão bons o suficiente para esconder os efeitos dos sopros de tempo.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-24770124768375539772012-05-25T00:32:00.001-03:002012-05-25T00:32:10.473-03:00<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Calibri;">Não julgue as pessoas à primeira vista, nem
à última. Descubra-as, interprete-as pouco e pouco. Depois reflita sobre o que
foi visto. Coloque na balança se o que a pessoa tem a oferecer fará de você alguém melhor, mais feliz. Se sim apenas aceite-a, entretanto não espere
demais, não crie expectativas desmedidas. Deixe-se surpreender favoravelmente.
Faça gozo de suas qualidades e ignore veementemente seus defeitos, afinal já
chegaste à conclusão que tal pessoa lhe trás mais benefícios do que malefícios.
Se o resultado da equação foi negativo, apenas deixe-a ir, entretanto não
julgue. Não vale a pena formar opinião concreta sobre quem não lhe fará o bem.<o:p></o:p></span></span><br />Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-24566266392985444612012-04-02T23:29:00.003-03:002012-04-02T23:51:43.233-03:00Sinestesia da morte<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtRbeJEjjyuZuPouZ0i3jXcM3xcGSi_MTDwPWgxTph0yA_NHFv_h_aV5Q315H_RDkc_H7BoLVUJ0RxhJ5CYu8Lly8Z9E8zQCzg2Tw02atY6T7v9TreM9pmvImOn6E0R3gbatOjASRlcr9Z/s1600/coffe.jpg"><img style="margin: 0px 0px 10px 10px; width: 200px; height: 133px; float: right; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5726999158046015906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtRbeJEjjyuZuPouZ0i3jXcM3xcGSi_MTDwPWgxTph0yA_NHFv_h_aV5Q315H_RDkc_H7BoLVUJ0RxhJ5CYu8Lly8Z9E8zQCzg2Tw02atY6T7v9TreM9pmvImOn6E0R3gbatOjASRlcr9Z/s200/coffe.jpg" /></a> Enxergou seu reflexo no fundo turvo da xícara de café. Aquela visão era quase uma denúncia do estado sombrio e amargurado de sua alma que aos poucos se desfazia em borras. Já não havia forças para lutar contra a <span id="SPELLING_ERROR_0" class="blsp-spelling-error">taciturna</span> realidade. Debruçou-se sobre a mesa <span id="SPELLING_ERROR_1" class="blsp-spelling-error">carcomida</span>, derramou lágrimas que já não eram <span id="SPELLING_ERROR_2" class="blsp-spelling-error">transparentes</span> eram cor de várias estações. Inverno, inferno, inverno. Morreu em vida. Deu continuidade ao seu destino, decompôs-se dia a dia, acostumou-se ao fedor, à palidez, ao café amargo diário. Acostumou-se ao café gélido, ao seu corpo gélido. Colocou a água para ferver, colocou o pó no coador envelhecido, despejou a água gota por gota, lágrima por lágrima, sobre o pó, sobre a terra, sobre seu corpo descomposto. Bebeu o líquido devagar, sentindo a angustia do amargor. Digeriu-se por completo, percebeu que o café estava amargo demais, como sempre... Buscou por açúcar. Dirigiu-se num ritmo frenético e sombrio ao pote onde jazia sua última esperança. Tarde demais, o pote já estava cheio de baratas assim como seu corpo, no fundo da terra, no fundo da xícara de café.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-49920141091583619332011-11-15T00:49:00.003-02:002011-11-15T00:56:37.088-02:00Talvez<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaxUhYUQHSK9R2cp-lJ5C_uUAGhPkRwPmTLbyBT9w9gHMjfHdZHOtfhR-O7NtnghE4leZowhXm66FQ1r4HQvWJXXjUQh7lWj4yDjmckLCcCrYAqtBcSTPF8jEtqca-7V4oeqvOlFBb1v5F/s1600/bro.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 284px; DISPLAY: block; HEIGHT: 217px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5675050976545634386" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaxUhYUQHSK9R2cp-lJ5C_uUAGhPkRwPmTLbyBT9w9gHMjfHdZHOtfhR-O7NtnghE4leZowhXm66FQ1r4HQvWJXXjUQh7lWj4yDjmckLCcCrYAqtBcSTPF8jEtqca-7V4oeqvOlFBb1v5F/s200/bro.jpg" /></a><br /><br /><p>Acreditar em sonhos pode ser tarefa árdua, penosa e por vezes cansativa à essência humana. Entretanto sonhar é dar voz a alma, por consequência, aqueles que não acreditam até o último instante que sonhos podem se tornar realidade acabam por calar a alma, suprimir a essência que lhes foi concedida. Ignorar a alma é como morrer em vida, enxergar sem ver, amar sem sentir. Não há dor maior do que viver sem ser, sem condizer às próprias convicções. Honrar a própria individualidade e idealismo sem soberba pode ser chave ao sucesso. Talvez seja esse o segredo, honrar piamente a voz da alma, da essência. Talvez a partir da libertação dos reais sentimentos se encontre a verdadeira razão, razão que reside na aceitação de si mesmo, razão que reside na coragem de ser sem medo, sem opressão. Talvez...</p>Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-45692632747382091382011-09-19T21:34:00.001-03:002011-09-19T21:34:55.820-03:00Peço sabedoria para não tentar compreender quem me cerca, mas sim amar e respeitar para que desta forma eu não julgue, não desaponte e não deixe com que a amargura da desilusão para com o próximo faça de mim pessoa avarenta. Amém.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-7976870503745278412011-09-19T21:21:00.003-03:002011-09-19T21:28:37.813-03:00Janelas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSBHb68j245_MJFFP1t9PGUcDaKUwTjycrbqc7fBBUBRBerDoG1JaK1OhQltqvgFmZG-63ef-Pi9XN0Yj34bfMEuJsfFwRdvxBo0NTdv9FuYSiUEjJf0fW2l4wcWDr3KUNmugSdG5IP8W9/s1600/menina_na_janela%255B1%255D.JPG"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 279px; FLOAT: right; HEIGHT: 233px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5654231208619696802" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSBHb68j245_MJFFP1t9PGUcDaKUwTjycrbqc7fBBUBRBerDoG1JaK1OhQltqvgFmZG-63ef-Pi9XN0Yj34bfMEuJsfFwRdvxBo0NTdv9FuYSiUEjJf0fW2l4wcWDr3KUNmugSdG5IP8W9/s200/menina_na_janela%255B1%255D.JPG" /></a><br />Abri a janela e vi um monte... Alto tal como desenhava enquanto pequena com aquarela sete cores. Vi também o maior sol que já vira em toda a minha vida, laranja como as abóboras gigantes que tia Nenê<br />plantava lá no quintal da roça. Abri a janela e voltei a ser criança. Senti o perfume das flores que há muito via, mas não enxergava. Escutei o cantar breve e eterno dos passarinhos me alegrar como há muito não me alegrava. Senti a brisa terna do verão emaranhar meus cabelos. Debrucei-me na janela como quem se debruça para a liberdade e verdadeiramente senti<br />o poder da nostalgia fazer de mim personagem das minhas lembranças infantis. Ao retornar percebi um sorriso sincero esparramado sobre meu rosto. Enquanto o sol brilhava mais ardia a chama da realização de tal façanha, de enxergar o céu mais azul. Mas com a rapidez de lebres sorrateiras vi todo aquele estase nostálgico trazer à minha alma uma melancolia corrosiva que rapidamente reduziu a nada o sorriso, o sentimento de liberdade, a glória. Refleti sobre o porquê de tamanha inconstância sentimental e logo encontrei a resposta da mofada charada. Ao facear sentimentos tão antigos balanceei o meu antigo e atual eu. Descobri um alguém cinzento, diferente do que a antiga janela remetia. Doeu perceber que desbotei com os anos, feriu perceber que há muito eu não desabrochava como as lindas flores que avistava. Foi então que subi no para peito das vigas de madeira da minha janela e me encontrei imersa na divisão de dois mundos. Ao olhar pra frente sentia a magnitude da liberdade, a mesma que tinha enquanto criança... Liberdade plena, liberdade que não jazia no maligno da realidade adulta. Decidi então fechar os olhos e pular, pular com força, mergulhar, submergir, me banhar daquela antiga, ou melhor, nova realidade. Decidi voltar às raízes que um dia fizeram de mim alguém inocente, mas real. Voltei finalmente a existir dentro de mim.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-40914216144076017812011-09-14T22:34:00.003-03:002011-09-14T22:40:52.759-03:00Pó<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigmB_euW9tOL26-fFonjXMpdj7Pk1bPSd174CSZI3oTIEmJUw5nU3VdD_fM1RbDgNvaKI41YJHTII4hEUpslmy6idbTuTaj61p8YXdqWkSPno8WPAXydTvbG-zzydYI8Gm2iNG-lAmJPHb/s1600/para_blog%255B1%255D.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 193px; FLOAT: right; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5652394404244144946" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigmB_euW9tOL26-fFonjXMpdj7Pk1bPSd174CSZI3oTIEmJUw5nU3VdD_fM1RbDgNvaKI41YJHTII4hEUpslmy6idbTuTaj61p8YXdqWkSPno8WPAXydTvbG-zzydYI8Gm2iNG-lAmJPHb/s200/para_blog%255B1%255D.jpg" /></a><br />Ao nascer recebi não sei como nem de quem algo chamado ,pelos humanos de alma.<br />Ao crescer percebi que carregava junto a mim alma de poeta... Alma sensível ao<br />toque...mesmo nunca tocada. Alma que sofre só pra transformar dor em versos.<br />Alma que se deleita ao transformar alegria em nobre rima. Alma que transcreve o que<br />muitos não enxergam. Alma que hora pesa hora enleva. Alma que sente o<br />que ainda não foi sentido. Alma que transforma banalidades em inspiração.<br />Ao nascer recebi alma rara. Será este presente merecido? Duvido. Insisto em<br />esquecê-lo dentre minhas entranhas. É melhor que eu me presenteie<br />logo com o meu presente, antes que... Antes que ele se resuma a nada. Antes que só<br />me restem mares de folhas em branco e pó.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-6820201457791509292011-05-22T17:07:00.003-03:002011-05-23T18:08:44.815-03:00Cordas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZuekDo8pM6UL2zOGdyadLbn_DGtDC4Ib-a-E0N7NouLVTniAY_K05c1XGna6SL5QSHVq96HS02wxUlWLcAnSHb8MZcqLfXPGfW4qIL-HKNa7Lrh3Ubp3Cr5Vlb1ao3uCJqCtXT0aDjn1R/s1600/orgulho_e_preconceito_2005_img_2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 277px; FLOAT: right; HEIGHT: 218px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609634762091826226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZuekDo8pM6UL2zOGdyadLbn_DGtDC4Ib-a-E0N7NouLVTniAY_K05c1XGna6SL5QSHVq96HS02wxUlWLcAnSHb8MZcqLfXPGfW4qIL-HKNa7Lrh3Ubp3Cr5Vlb1ao3uCJqCtXT0aDjn1R/s200/orgulho_e_preconceito_2005_img_2.jpg" /></a> Tudo em minha vida estava completamente bem. Talvez fosse esse o motivo de minha inquietude travessa e desnorteante. Todos os quadros estavam corretamente encravados nas paredes, lineares, simétricos, perfeitos. Era como se eu vivesse de atos impecavelmente ensaiados, como se eu recitasse falas minuciosamente escritas por classicistas. Até mesmo meus olhares eram regrados. Tudo milimetricamente em seu devido lugar. Era exatamente nesse cenário que o conflito se fazia real: naufragada nessa ordem descomunal estava a minha e só minha desordem. Nada daquela realidade fazia sentido a mim. Era como cantar ciranda e tocar o minuete. Vez ou outra eu me encontrava volvendo no balanço velho de uma árvore qualquer e percebia a tontura tomando conta de mim. Sentia um vento frio emaranhar minhas negras madeixas, sentia o vendo frio congelar meus sonhos de modo a me transformar numa pacata marionete presa pelas cordas de um velho balanço de madeira de uma árvore qualquer. Tudo estava completamente bem, era o que eu respondia quando me perguntavam como andava a carruagem. Se ousasse confessar que as notas se faziam dissonantes em minha partitura era repreendida instantaneamente. Era essa minha sorte: fazer o que me foi incumbido antes mesmo do meu nascimento. Vez ou outra corria àquela árvore qualquer para sentir o vendo varrer minha extensão corpórea, corria para sentir os raios de sol ternarem meu coração, para sentir alguma espécie de liberdade. Tolice! Por mais que eu girasse nunca sairia do lugar, as cordas eram implacáveis. Eu então voltava ao meu palco, acompanhada das minhas lágrimas. Tornava a recitar minhas falas e a atuar. Por mais que passassem as estações não havia como fugir, já tinham escrito tudo por mim, inclusive o ato final.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-50344989136495116822011-05-19T22:57:00.006-03:002011-05-23T18:10:24.497-03:00Inspiração<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifCLXNLIv3sbHUkaNtGDHVDUPp7hznAKsHOpCltHNIsYxicJXXbDD1E0yJ67YTw6cPxsv0swtgkELkbptFDO_9n_DE4TELkwrwjcnwH3134gpgSkPgnRhhMe_orAcqi8A8Y8cTvSuhz3gv/s1600/e"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 171px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608612951517351250" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifCLXNLIv3sbHUkaNtGDHVDUPp7hznAKsHOpCltHNIsYxicJXXbDD1E0yJ67YTw6cPxsv0swtgkELkbptFDO_9n_DE4TELkwrwjcnwH3134gpgSkPgnRhhMe_orAcqi8A8Y8cTvSuhz3gv/s200/e" /></a> ‘Quanto tempo’! Falei ao faceá-la inesperadamente, afinal há muito tempo minha velha amiga se fazia ausente... Era obvio que eu não queria evidenciar meu estarrecimento... Não queria expor minha satisfação ao presenciar seu espírito enaltecedor. Meu coração pulsava euforicamente chegando a descompassar entre um e outro suspiro. Era uma sensação indescritivelmente magnífica, faltava-me não só o ar, mas também a partitura que regia minha sinfonia. Era bem provável que vez ou outra ficava evidente a sinestesia doce e melódica que sua presença causava em meu pacato ser. Confesso que os momentos ali, com ela compartilhados, fizeram meus olhos brilharem verdadeiramente, fizeram meus pés desfalecerem sob um chão que num piscar de olhos se assemelhou a mais volátil núnvem vagante. Finalmente todo o ‘clichesismo’ romântico e sentimental se fazia válido a mim. Foi então que me entreguei de corpo e alma a ela. Distensionei os grilões que me limitavam. Libertei-me, passei então a viver essencialmente. Nunca mais esquecerei o dia em que você Inspiração iluminou minha vida que até então se fazia dissonância amarga e incoerente. Fico agora com a euforia de quem encontrou o mais doce perfume nas pétalas de uma rosa qualquer. A vida não mais em preto e branco enxergarei, pois terei você ao meu lado, presente durante todos os meus versos, estrofes e poemas, durante todas as estonteantes letras do meu viver.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-7283575375052274952011-04-07T22:24:00.003-03:002011-04-07T22:29:40.966-03:0007/04/11<div align="justify">Certa vez ouvi "para a perversidade humana não há limites". Concordo plenamente. É de dilacerar a alma ver jovens anjinhos serem fria e impetuosamente assassinados por um ser humano problemático, psicologicamente alterado. Não julgo o assassino, acho que cada um, um dia terá o que merece de acordo com seus atos. Não acho viés racional o bastante para tentar classificar, explicar, julgar tamanho massacre. Privo-me do sensacionalismo. Revolto-me pelas mortes de inocentes e lamento de maneira humana com lágrimas, solidariedade a dor sofrida por familiares. Contraponho a desumanidade com humanidade. Não corro em direção ao extremismo, oponho-me a chacina, procuro o oposto do que levou o assassino a cometer o incompreensível, procuro razão ( afinal veja só o caminho ao qual a irracionalidade conduz). Ao homem pertence a dádiva de raciocinar, ter consciência sobre seus atos por isso se diferencia dos demais animais. Espanta-me o retrocesso no qual muitos resolvem se inserir (por motivos incompreensíveis). Durmo com a minha indignação ao analisar o deplorável caminho seguido por alguns irracionais. Dói imaginar que hoje cerca de 13 sonhos foram destruídos sem motivo algum. Espero apenas que essas novas estrelas ajudem a iluminar o breu para o qual a humanidade caminha. </div>Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-11947451005279046462011-03-14T20:16:00.003-03:002011-03-14T20:23:46.680-03:00açebac arbeuQ<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOm_6sKH_Q8UznCp4cJmOxc1WY9rzUR5vnchEukSP2A00aSjUf94P_ozESh_Xpg3DGfLyDlezOeSUiwok7AmjBFV5Wf2MEKEJFx53HspOHKH_HTTXHET8EiyNymRdFfwfdzJ2pytuYiHKY/s1600/quebra-cabeca-de-rosto-c7055.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 302px; DISPLAY: block; HEIGHT: 254px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584079876214229954" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOm_6sKH_Q8UznCp4cJmOxc1WY9rzUR5vnchEukSP2A00aSjUf94P_ozESh_Xpg3DGfLyDlezOeSUiwok7AmjBFV5Wf2MEKEJFx53HspOHKH_HTTXHET8EiyNymRdFfwfdzJ2pytuYiHKY/s200/quebra-cabeca-de-rosto-c7055.jpg" /></a><br /><div align="justify"> Tenho mania de ler palavras desconhecidas de trás para frente, isso porque sempre penso<br />na possibilidade de uma inversão que esconde em sua desordem algo que faça sentido. Tolice. Quase nunca funciona, mas quase sempre tento. 'A esperança é a última que morre', a minha já morreu faz tempo, apenas continuo a seguir minhas manias com o intuito de fazer dos meus dilemas algo menos avassalador. Se pararmos para pensar, na vida, vivemos na constante busca de coisas que façam sentido diante de nossos olhos, mesmo que no final a imagem continue invertida. Pode ser que a vida seja mesmo assim, uma obra de arte abstrata, que pode ser lida por meio de seus vários ângulos e pontos de vista. Não há certo ou errado, há apenas o menos ou mais adequado diante de ideias pensadas e aderidas pela humanidade. Se você não se encaixa nesse quebra cabeça é bem provável que seja louco, e o que é loucura afinal? Quem é sã o suficiente a ponto de dizer o que deve ou não se encaixar? Há peças que não se encaixam ao contexto e ponto final, sem ressalvas sem delongas sem possibilidades cheias de suposta razão. Seja você uma peça que se encaixa perfeitamente ou uma aberração nesse jogo no qual não há vencedor ou perdedor, apenas busque seu angulo perfeito para tentar fazer de sua obra de arte abstrata que algo que faça sentido. Mesmo que para isso sejam necessárias escrita e leitura de trás para frente. Talvez Da Vinci tenha sido um dia uma peça avulsa no quebra cabeça, talvez a anormalidade ande de mãos dadas a genialidade. Achei finalmente um angulo que para mim faz algum sentido. em-iexiacnE. </div>Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-17011236720909328902011-03-07T18:55:00.004-03:002011-03-07T19:01:55.509-03:00Pérola negra<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCuXmUJ9SOoNIaE5fUD8_UpKRW3c3Ptmly3KnSFr6DZF1C0F0pgpJxdbKb0BySCZ_Nt3Gs-qXWhLsa0PSIzykHpnIzCJjZZNU6apuVqG_jyjyObYDEf-IzrhUIYsKuKkRKAeNcDuPnLqy/s1600/ostra2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 192px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5581461403714862706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCuXmUJ9SOoNIaE5fUD8_UpKRW3c3Ptmly3KnSFr6DZF1C0F0pgpJxdbKb0BySCZ_Nt3Gs-qXWhLsa0PSIzykHpnIzCJjZZNU6apuVqG_jyjyObYDEf-IzrhUIYsKuKkRKAeNcDuPnLqy/s200/ostra2.jpg" /></a><br /><br /><div align="justify"> Dizem que é difícil lidar com pessoas que não saber expressar seus sentimentos. Eu concordo. O mais engraçado é que também não sei como expressar meus sentimentos. Os que já conviveram com esse tipo de ostra em forma de gente chegam a afirmar que é impossível relacionar-se com seres tão introspectos. Eu concordo. E o mais engraçado é que eu sou uma ostra em forma de gente, sendo minha pérola, a introspecção. Como ser feliz com quem interioriza tudo que é fruto de relações sociais ou até mesmo fruto das relações entre o ser e o agir? Chegam a conclusão que é desconfortável e inviável conviver com pessoas assim. Eu concordo. E o mais engraçado é que sou assim. Pelo menos tenho como aliados a caneta e o papel, assim quando o relógio da sanidade resolve badalar à meia noite tenho alvo refúgio. Assim como agora. É, já se faz tarde, é melhor deixar meus fiéis aliados descansarem. Adeus. </div>Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-69183674735148711822011-02-23T20:21:00.002-03:002011-02-23T20:24:41.223-03:00Pré-sal da hipocrisia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj38PDD00RIZt63ucjkWtyktA9dUuc67ziLnDLpFY4VHIdq2Rijn2uJQTVI-0p-Vg8nAGzimwPYpr1GQzeQr-BtYoe_IVikURxapNzx1uFaM1vEge_5qA_3p0mEs8L6dOsGOf31qwP_hiqE/s1600/hipocrisia%255B1%255D.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 134px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577029732960088770" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj38PDD00RIZt63ucjkWtyktA9dUuc67ziLnDLpFY4VHIdq2Rijn2uJQTVI-0p-Vg8nAGzimwPYpr1GQzeQr-BtYoe_IVikURxapNzx1uFaM1vEge_5qA_3p0mEs8L6dOsGOf31qwP_hiqE/s200/hipocrisia%255B1%255D.jpg" /></a> Sabe qual é o problema? Se fosse fácil eu amaria! Mas como é difícil, insisto em dizer que odeio, que é péssimo esse tal modelinho de organização em que vivemos. Pura hipocrisia. Fico com medo dessa inconstância na qual me insiro. Critico a falsidade alheia mais me alimento dela todos os dias, chego a me inserir num quadro de sobre peso crônico. E como é bom criticar. Percebe? É a maré do sim e do não que sobe quando estou em alto mar. Resultado? Afogamento diário. E quando percebo já estou presa no pré- sal da hipocrisia. Não adianta mais tentar impor minhas forças afinal, no meu caso, a força peso é sempre maior (o peso da impotência perante tamanha incoerência).Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-26619817265368842212011-01-31T20:52:00.006-02:002011-01-31T21:01:49.715-02:00Admiração<img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 493px; DISPLAY: block; HEIGHT: 340px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568487848459209170" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHZidMnVEO7S85geV__5cN4EOtM_i3a0M338R2D-nwHfza2bFImMOqworjIcl_DncdwFbw_kv5Hg6XUTxGtQvtjD19y8ZzlBhNtmm9c-jq8tMvLcJlJ-zXMCiktLr-Nt1l2_65gbIZwRLd/s200/protests_in_egypt_56.jpg" /><br /><div>Acho que uma das características humanas mais admiráveis é o dom de lutar vorazmente pelos seus ideais. Quero deixar claro que apenas admiro esse dom quando o ideal é digno, verdadeiro e defendido de maneira incondicional pelo seu perseguidor. É invejável a coragem que certas pessoas têm em defender com unhas e dentes seus pontos de vista, suas convicções e doutrinas. É emocionante ver o brilho nos olhos dessas pessoas, a linguagem corporal empregada em seus protestos seguida de caras e bocas. Não vem ao caso discutir que ideais tão persuasivos são estes a ponto de seduzir alguém tão intensamente, o que cabe a mim é apenas relatar a admiração que sinto quando vejo nos dias de hoje revoltosos arriscarem suas próprias vidas em busca de mudanças políticas e pais que perderam seus filhos acamparem dia após dia em frente a prefeituras e órgãos ministeriais em busca de justiça. A voz da convicção é melodia aos meus ouvidos, os protestos quando bem protestados são sinfonias brilhantes ao meu julgar. Admirável é ver que sobre muitos as garras da inércia ainda não foram fincadas sobrando-lhes a força de perseguir seus ideais. Durmo hoje almejando ter um pouco da coragem destes heróis anônimos que não se deixam abater pelo medo, nem que para isso tenham de arriscar suas próprias vidas. </div>Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-90264937774051522372011-01-27T02:22:00.005-02:002011-01-28T01:37:08.535-02:00desabafo antes de dormir<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFnxz7AnbYfNaMjJK68EZduVy9rchCHqYl2z65Awu0Njcss0e0AABmJ6IMVBnjMGPsrepJEqAt-Yc9YQl4C2V3qHNhdRHQbR2Mqf5G1ik__DAN5YQfMJhuxsexmBWYey2D4TSdbmMYmhyB/s1600/Z-_CAN%257E1.JPG"><img style="WIDTH: 161px; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566718380166935666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFnxz7AnbYfNaMjJK68EZduVy9rchCHqYl2z65Awu0Njcss0e0AABmJ6IMVBnjMGPsrepJEqAt-Yc9YQl4C2V3qHNhdRHQbR2Mqf5G1ik__DAN5YQfMJhuxsexmBWYey2D4TSdbmMYmhyB/s200/Z-_CAN%257E1.JPG" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhisJ0hpwiblq-W6Z7Jq8ZngPWWA-p8cdMvDSdcp3GU6CPW8kLhyfOkYE6yIwW05KZA5feWTUGQOu4l9fquyojp5umXHZUdHaoF4R5yRWog1-hpYapvgsZEmQqm85n_rRMhm6b6LyZxy33h/s1600/Z-_CAN%257E1.JPG"></a><br /><div>cansei de comprar livros e nunca lê-los até o final<br />cansei de ter dúvidas sobre regras gramaticais<br />cansei de começar frase com letra maiúscula<br />cansei de amar e chorar ao perceber que não sou correspondida<br />cansei de contar com o ovo sem ter a galinha<br />cansei de achar que ganharia medalha de ouro e só ganhar bronze<br />casei de fingir sem quem não sou só pra agradar os outros<br />cansei de querer gritar e ficar com medo de acordar o prédio inteiro<br />cansei de me deprimir ao ver filmes de amor<br />cansei do altruísmo alheio que insiste em ser hipócrita<br />cansei de esquecer de levar escova de dente nas poucas viagens que faço<br />cansei de chorar sozinho no último capítulo da novela das nove<br />cansei de esperar que o mundo seja um lugar melhor<br />cansei de sorrir para conseguir o que queria<br />cansei de mentir e me arrepender<br />cansei de discutir sobre o que certo é o que é errado<br />cansei de pagar de intelectual enquanto tento achar razão em filosofia<br />cansei de me questionar e não encontrar respostas<br />cansei de chorar por gente que sequer sabe onde moro<br />cansei de acordar cedo e se deparar com olheiras roxas e cabelo armado<br />cansei de passar rímel e espirrar<br />cansei de limpar e sujar<br />cansei de me sentir mal por não reciclar<br />cansei de esperar pelo 'casa comigo?'<br />cansei de tentar parar de falar palavrão e não conseguir merda nenhuma<br />cansei de fazer planos no reveillon<br />cansei de abrir mão de alguma coisa por ter medo das consequências<br />cansei de arrumar minha cama todos os dias<br />cansei de bagunçar minha cama todos os dias<br />cansei de me irritar com hipocrisias<br />cansei de derrubar pasta de dente na blusa nova antes de sair de casa de manhã<br />Mas dentre todo esse cansaço não cansei de viver e enquanto isso não acontece<br />ainda me alegrarei em viver fadigando minhas fadigas, me alegrarei em buscar energias para me cansar cada vez mais... estou cansado, hora de dormir... boa noite, bom descanso ...</div></div>Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-7109529758913712062011-01-26T01:31:00.002-02:002011-01-26T01:47:22.610-02:00DiálogoELE: Porque você me trata sempre como o vilão da história?<br />ELA: Porque você me roubou...<br />ELE: Acho que você endoidou de vez! O que eu poderia roubar de você?<br />ELA: O meu coração.<br />ELE: Acho que não fiz por mal, isso ainda me faz o vilão da historia?<br />ELA: Sim...<br />ELE: Acho que vilões não sentem o que estou sentindo agora...<br />ELA: O que você sente?<br />ELE: Culpa<br />ELA: Por quê?<br />ELE: Por ter te roubado...<br />ELA: Ah...<br />ELE: Há algo que eu possa fazer em troca?<br />ELA: Sim...<br />ELE: Então me diga!<br />ELA: Deixar com que eu também roube seu coração<br />ELE: Impossível…<br />ELA: Por quê?<br />ELE: Como vilão não gosto de finais felizes. Adeus.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-30723990497248069192010-12-26T23:52:00.003-02:002010-12-26T23:56:11.897-02:00Sonhar de cor e salteadoJá tive tantos sonhos que já sei sonhar de cor e salteado. Se sonhar levasse a algum lugar talvez já tivesse percorrido o mundo todo. Já sonhei com o possível e o impossível, mas nenhum desses sonhos chegou a se concretizar. Também não fiz muito para que se tornassem realidade. Talvez seja hora de esquecê-los ou persegui-los com total ferocidade. Acho que tenho vergonha dos meus sonhos, afinal, não era esperado que esses fossem tão filosóficos. Se for pensar, não escolhemos sonhos, eles nos escolhem. Parece que meus sonhos me escolheram por engano, essa alma de poeta anda desacreditada demais para perseguir algo tão vago. Há os que têm coragem suficiente para tentar neles acreditar, mas eu não. Fui tomada pela covardia e agora tenho que com ela conviver, até... Até que a coragem resolva bater à minha porta.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-68823833012945751192010-12-17T00:17:00.005-02:002010-12-26T21:42:38.591-02:00Boa noite<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYszfLMy-fEa_XWgPEWmRUi77FTVtAXhgGT2thDyrTmHuTpGJHN9VwulLZ7Au6M4SBqBiN77oxT95kQyEd6wDvhNvATQp0rqSevhQmSpZBvsgfko-l-IL3L8flqtv0RgZPssYjsJeqYBA/s400/olhando+o+mar.JPG"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; WIDTH: 271px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 195px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYszfLMy-fEa_XWgPEWmRUi77FTVtAXhgGT2thDyrTmHuTpGJHN9VwulLZ7Au6M4SBqBiN77oxT95kQyEd6wDvhNvATQp0rqSevhQmSpZBvsgfko-l-IL3L8flqtv0RgZPssYjsJeqYBA/s400/olhando+o+mar.JPG" border="0" /></a> Passo horas pensando como seria se eu fosse alguém que não sou... Passo horas imaginando se seria tão ruim ser quem querem que eu seja. Passo horas tentando me conformar em idealizar um "eu" que é feito da idealização alheia. Passo horas tentando aceitar, engolir, incorporar esse "eu" conservador, este eu que insistem em construir as custas de quem pensam que sou. E quanto mais as horas passam, mais odeio essa idealização repleta de capitalismo barato, ou seria caro? Tento então acreditar que fazem isso porque querem o melhor pra mim, e sei que querem. Mas se querem tanto o melhor pra mim porque insistem em não acreditar nos meus sonhos? Como posso ser feliz se tenho que de cinco em cinco minutos enterrar a milhões de metros do solo o que realmente quero? Eu quero é fazer com que os olhos das pessoas brilhem ao lerem minhas palavras provenientes de <span style="font-size:+0;"></span>lágrimas ou risos. Eu quero subir em palcos e ser quem não sou apenas por arte. Eu quero declamar meus poemas no topo do maior edifício do mundo. E quero que as estrelas brilhem mais forte ao me escutarem falar de amor. Quero filosofar livremente e fazer da minha filosofia arte que embala corações apaixonados. Eu quero ser o que nasci para ser: aquele que transforma palavras em inspiração. Quero transformar o surreal em poesia, quero fazer da angústia rima quero fazer dos sonhos melodia, quero transformar minhas histórias em fantasia, vivendo assim, a vida que eu quero viver, sendo enfim quem eu tenho de ser. E se sozinho no final hei de ficar ainda tenho guardado em meu peito cada verso das minhas histórias vivendo, portanto não de arrependimento, mas sim de orgulho por ter escrito a minha e só minha história. Como hei de viver sendo quem não sou? Não posso viver uma vida que não é minha. Não posso ser para sempre quem não sou não posso trair minha alma, não posso me enganar para sempre, mas também não posso decepcionar quem me ama mais que tudo e que todos. Acho que tenho que tomar uma decisão. Para quem assiste ao drama nas coxias da minha vida pode até pensar que é fácil a decisão a se tomar. Mas aqui dentro, bem onde mora a sanidade e o bom senso é difícil escolher. O que hei de fazer? O que hei de fazer? Ah chega de perguntas sem respostas por hoje, é melhor que eu durma e sonhe com uma conclusão... Dizem que com o sono vêm as respostas. É melhor dormir, é melhor dormir. Boa noite durmão bem.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-64145244875598731062010-11-30T16:03:00.002-02:002010-11-30T16:05:59.458-02:00Sonhos pra que te quero?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYuWsKcoMIYKJ9BIN9F75v8g01dwE7milLky7SZBrBqb-Wo9zaY8yfndVJ95ylLDP3_Szxltwz_sqJFN9lQCMALextbluXzywpIDolZU2ToVtrHZCJvCdXKtpb2SyQh2CL08WSzWM8L-Ml/s320/anseio_thumb%5B5%5D.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 260px; height: 259px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYuWsKcoMIYKJ9BIN9F75v8g01dwE7milLky7SZBrBqb-Wo9zaY8yfndVJ95ylLDP3_Szxltwz_sqJFN9lQCMALextbluXzywpIDolZU2ToVtrHZCJvCdXKtpb2SyQh2CL08WSzWM8L-Ml/s320/anseio_thumb%5B5%5D.jpg" alt="" border="0" /></a><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} </style> <![endif]--> Acho que seguir nossos sonhos virou questão comercial. Se esses tais sonhos forem dignos de atraírem cifras sob cifras quando realizados são plausíveis. Já os sonhos que não envolvem números são apenas devaneios adolescentes devendo ser enterrados e esquecidos. É assim que funciona e pronto. Não ouse contestar se consigo anda o medo de não ter um teto sob sua cabeça pensante e entusiasta. Os que têm os sonhos capitalistas podem se vangloriar afinal tiraram a sorte grande estando, portanto, fadados à felicidade e à realização. É parece que os sonhadores de plantão (os que sonham sem amarras) devem se adaptar à compacta e hipócrita forma da atualidade: sonhar apenas com o concreto e digno de cotações. Arte, filosofia e inspiração? Muito cuidado! São aceitas apenas se agradarem alguns endinheirados que aceitem comprar um pouco de essência, que aceitem comprar pensamentos a números, apenas por diversão.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-23582358372288431562010-10-31T16:15:00.006-02:002010-11-01T22:45:33.070-02:00Amor agua e óleo<a href="http://thumbs.dreamstime.com/thumb_260/1208431864kGyVT9.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 251px" alt="" src="http://thumbs.dreamstime.com/thumb_260/1208431864kGyVT9.jpg" border="0" /></a> Eu sinto saudade de quando <strong>amor</strong> era <strong>amor. </strong>Hoje em dia amar virou banalidade. Duas pessoas<br />se conhecem, encontram gostos em comum e pronto, se amam. Um amor aguado, ou melhor, um<br />amor água e óleo. É isso mesmo, água e óleo: sem integração, sem envolvimento, sem harmonia entre si. Esse é o típico relacionamento onde as únicas afinidades podem ser comparadas àquela única película que fica em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">contato</span> entre a água e o óleo. Está ai, basta um pequeno <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">contato</span>, (mesmo que todo o resto esteja separado) para dizer: É AMOR! Chego a ficar nauseada. Mas deixe que se iludam em estar juntos mas não serem uma unidade. Para mim amor é a fundição completa entre dois corpos, ideais, sentimentos e não apenas o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">contato</span> entre duas partes onde não há ao menos harmonia. É, parece que os valores estão se deteriorando, parece que sentir verdadeiramente o mais nobre dos sentimentos virou piada... Entretanto ainda acredito que haja os que amem <strong>essencialmente, </strong>ainda acredito que existam aqueles que <strong>amem</strong> amar.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-80979890948795203722010-10-18T21:32:00.003-02:002010-10-31T16:14:38.615-02:00Solilóquio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://victorcarballar.files.wordpress.com/2010/06/monologo_propaganda.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; WIDTH: 352px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 287px" alt="" src="http://victorcarballar.files.wordpress.com/2010/06/monologo_propaganda.jpg" border="0" /></a> Tenho o papel (alvo), a tinta e a pena. Pena de mim pois por mais que tente não acho o que mais preciso. Monólogo inútil e desprezível. Ainda mais desprezível é sentir pena de si mesmo. Mas é o que sinto pois quando escrevo não sou eu quem me ocupo em ser. A alma de poeta, escritor transfigura-se e pronto. Ou melhor, ponto. E daí em diante é só deixar fluir a inspiração, não há calculo, raciocínio quiçá planejamento (particularmente). A problemática no entanto reside na ausência da inspiração. Note que digo inspiração, não dom. Será este um pensamento egocêntrico? Não ligo! Ora, não ligam pra mim, logo porque devo eu ligar para o possível sentimento alheio? AH, é melhor que eu pare por aqui afinal falar de sentimentos envolve muita complexidade, ao contrário da escrita; complexidade patológica eu diria, beirando a loucura, a falta de razão. Fico eu com o papel (não mais alvo), também não digo que este turvou-se com utilidades e filosofia e digo isso com o intuito de massacrar possíveis expectativas. Fico também com um resto de tinta, que será combustível ao transformar pensamentos em algo palpável. Já a pena, ah! Não quero deixar-me perturbar com essa pequena plebéia. Monólogo inútil!Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2538403104170927700.post-78327028320945528642010-10-15T17:41:00.002-03:002010-10-15T17:44:35.286-03:00Parece que as palavras resolveram fugir de mim. Fico com as básicas, questão de sobrevivência<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"></span>. Sem mais.Furfle Upsidedownhttp://www.blogger.com/profile/07685774120479817876noreply@blogger.com0