07/04/11

Certa vez ouvi "para a perversidade humana não há limites". Concordo plenamente. É de dilacerar a alma ver jovens anjinhos serem fria e impetuosamente assassinados por um ser humano problemático, psicologicamente alterado. Não julgo o assassino, acho que cada um, um dia terá o que merece de acordo com seus atos. Não acho viés racional o bastante para tentar classificar, explicar, julgar tamanho massacre. Privo-me do sensacionalismo. Revolto-me pelas mortes de inocentes e lamento de maneira humana com lágrimas, solidariedade a dor sofrida por familiares. Contraponho a desumanidade com humanidade. Não corro em direção ao extremismo, oponho-me a chacina, procuro o oposto do que levou o assassino a cometer o incompreensível, procuro razão ( afinal veja só o caminho ao qual a irracionalidade conduz). Ao homem pertence a dádiva de raciocinar, ter consciência sobre seus atos por isso se diferencia dos demais animais. Espanta-me o retrocesso no qual muitos resolvem se inserir (por motivos incompreensíveis). Durmo com a minha indignação ao analisar o deplorável caminho seguido por alguns irracionais. Dói imaginar que hoje cerca de 13 sonhos foram destruídos sem motivo algum. Espero apenas que essas novas estrelas ajudem a iluminar o breu para o qual a humanidade caminha.

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Não há sentido em decifrar o que há dentro de cada um. Cada cenário diz respeito apenas ao ator que o utiliza como meio de brilhar, imaginar, como ferramenta para existir dento de si.

Aline Ribeiro Cunha.

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"O coração da mulher é assim; parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece." Manuel Antônio de Almeida

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