Hora de partir


Dar um tempo pode ser a passagem para o paraíso. Deixar tudo para trás e fugir, do teu mundo, da sua rotina, das pessoas
que de te rodeiam. Nossa, às vezes não há outro modo para deixar que o bem estar te encontre, ficando sozinho, afastado,
refletindo ou apenas contemplando o silêncio do deserto. Sentir o vento passear por cada entranha corpórea, absorver o aroma
doce de lavanda no campo, deixar os olhos se fecharem ao encontrarem os dourados raios de sol. A simplicidade pode ser
a chave para a paz de espírito, o final feliz do conto de fadas, e pode ser o segredo para uma vida desprendida de tantos
anseios que não levam a nada. Após uma noite bem dormida, mergulhada em sonhos mais surreais que o comum, todos tem
que acordar, apoiar o braço sobre a cama, e romper a barreira que os ninava. Enfrentar tudo de novo, sentir-se renovado,
sentir o ar mais leve, e as estrelas mais brilhantes. Esperar para que todo o afastamento valha à pena, mas quando isso não
acontece é hora de ir, deixar que o destino nos embale em seus braços fortes. Se depois de longas noites solitárias de sono,
nada volta a ficar mais confortável, é melhor aceitar o momento, e apenas explorar novos horizontes, novos sorrisos, novos
abraços. A recompensa de o novo conhecer pode ser reconfortante, e a peça correta para o jogo da vida.

1 comentários:

Algo de mim 12 de agosto de 2009 às 15:35  

Queeerida! Muito obrigada pelo comentário no meu blog! Vim aqui e já estou te seguindo. Gostei desse seu texto :) Os meus também tem se relacionado muito com fugas e sair da rotina, como isso é inviável no mundo real, eu vou me transportando em diversas fugas diferentes. É bom né? hahaha
Volte seeeeeeempre
beijinhos

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Não há sentido em decifrar o que há dentro de cada um. Cada cenário diz respeito apenas ao ator que o utiliza como meio de brilhar, imaginar, como ferramenta para existir dento de si.

Aline Ribeiro Cunha.

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"O coração da mulher é assim; parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece." Manuel Antônio de Almeida

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